domingo, outubro 30, 2011


O IBIT - Instituto Brasileiro de Inteligência Tecnológica, com sede na cidade de Brasília - Distrito Federal - CGC/CNPJ nº 08.161.048/0001-93, foi qualificado como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei nº 9.790 de 23 de março de 1999 e que consta do Processo MJ nº 08071.002281/2006-15, conforme Despacho do Secretário Nacional de Justiça de 21 de Agosto de 2006, publicado no Diário Oficial da União de 29 de Agosto de 2006.

Quem somos nós

O IBIT é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos, que visa promover o desenvolvimento por meio de uma sociedade una e ativa, da educação, tecnologia, energia, preservação do meio ambiente e servir como pivô entre as idéias produtivas e a execução das mesmas. Agir com inteligência para mudar o panorama social do país é o princípio ativo da organização. Através de contatos com cientistas brasileiros locados em várias partes do Brasil e do mundo, levantamos projetos que, se identificados como viáveis, são dimensionados para a realidade da sua execução e iniciamos o processo de arrecadação de recursos financeiros e de inteligência para o trabalho. Dessa forma, já estão em pauta de execução vários projetos. Confira alguns deles.

sexta-feira, julho 29, 2011

Inspire-se!


Orçamento Geral da União, fonte de inspiração para mudanças inevitáveis

O orçamento Geral da União 2010 ilustrado pelo IBIT, numa iniciativa que objetiva tornar clara a influência da divida brasileira na capacidade produtiva da nação, alerta para a similitude entre os dados do orçamento público e o familiar.

A dívida da família brasileira, que em algumas cidades como Natal, por exemplo, se aproxima de 40%, indica sérios problemas para saldar compromissos financeiros. No resto do país não é diferente e os números do Estado como um todo são ainda mais alarmantes.

A dívida impede investimento e o quadro do orçamento revela o quanto ela pesa na vida do país. Imagine que se, por exemplo, o seu salário fosse de R$ 2.000,00 e a sua situação de endividamento fosse a mesma do Brasil. Você teria comprometido do seu salário R$ 1.340,40, restando apenas R$ 659,60 para pagar os custos de manutenção – locação, transporte, educação, alimentação, saúde e etc. Que recursos você teria para aplicar em novos horizontes produtivos?

O baixo percentual destinado às atividades como ciência e tecnologia, agricultura, energia e saneamento básico, por exemplo, corroboram que o Brasil vive em perigo real de não sustentar o seu desenvolvimento.

Na verdade, o IBIT se posiciona de modo bastante prevenido quanto ao boom econômico. Entende-se por boom a injeção de recursos de modo periódico nas camadas mais pobres. Essa camada faz girar o recurso que melhora a vida de todos. Contudo, de onde vem o dinheiro? Não só para fomentar a economia nessas classes, mas também para bancar o país inteiro, o dinheiro vem dos recursos naturais do Brasil. Petróleo, minério e agricultura são as nossas matrizes financeiras que geram mercadorias, comércio e impostos.

Enquanto em países como a Coréia do Sul e a China, o boom é atribuído ao desenvolvimento da educação e do trabalho aliado ao florescer da ciência e da tecnologia, o nosso boom de desenvolvimento é de recursos naturais. Até quando a natureza vai nos dar os seus ativos econômicos para nos apresentarmos ao mundo como um caso de sucesso e desenvolvimento.

A matemática é nua e crua, os números do orçamento são claros quanto à pesada dívida do país e o volume de recursos destinados às áreas que realmente promovem o desenvolvimento de uma nação é insignificante.

Lamentavelmente, ainda vamos ver pessoas recém formadas em nível superior que, depois de gastar uma fortuna para receber orientação de mínimo valor produtivo, não sabem gerar R$ 1,00 sequer com o conhecimento adquirido.

Na atual conjuntura, sobreviver utilizando a inteligência de outros países, do picolé ao automóvel, ainda será uma realidade brasileira por décadas. Agricultura e recursos naturais são os nossos verdadeiros trunfos. Contudo, sem respeitar a natureza e valorando esses recursos muito abaixo do que eles realmente valem, até quando seremos bancados pela benevolência do meio ambiente?

Mudar de discurso é essencial, urgente, fundamental, prioritário e tudo mais. Para alcançar o desenvolvimento é preciso atitude desenvolvimentista, limpar a casa, produzir inteligência própria, educação de ponta e geradora de riquezas, parar de contrair dívidas, enxugar as despesas radicalmente, expulsar a mentira, a autocorrupção, a corrupção, o assédio, energizar com recursos projetos inovadores que irão gerar receitas, parar de saquear e transformar a natureza em aliada econômica, poupar, promover a força íntima para o desenvolvimento em cada indivíduo, acreditar e investir no talento individual e na força do conjunto, transformar de uma vez por todas a obrigação mentirosa da grade curricular em lixo, fomentar o conhecimento produtivo, usar apenas o necessário e querer realmente um país digno da admiração de cada um de seus cidadãos.

Sabemos que partir para uma empreitada dessas num país como o Brasil é muito difícil, mas no perímetro de nossas casas não é. A sugestão é a reflexão sobre o assunto e decidir pela real mudança. Nas suas fronteiras sabemos que é possível reagir e desenvolver uma nova cultura mais madura e inteligente. Pense nisso por você e sua família. Faça de cada movimento seu um ato nobre, evoluído e transformador. A verdadeira mudança de um país começa nas singelas atitudes dos seus cidadãos.

Eduardo Vergara - vergara.br@gmail.com

Presidente do IBIT - © 2011 - autorizada a reprodução desde que citada a fonte.